terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Hoje, depois de anos de abandono, me confronto com a dúvida: criar um novo blog ou continar com este?
Criei este blog porque me sentia órfã do meu antigo blog. Mas não consegui substituir minha antiga casa. Algo simplesmente não se encaixa, e não sei explicar.
Mas como tudo muda, também mudou minha vida. Resolvi que um blog me ajudaria a refletir, e, quem sabe, ajudaria também a outras pessoas que passam pelas mesmas aflições que eu.
Ainda não sei o que fazer com este espaço. Mas acho que o manterei, e continuarei, de vez em quando, visitando e atualizando.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

sussurros

O passado sussurra
palavras que há muito queria ouvir.
E deixa marcas no coração
dificeis de apagar.
Nostalgia boba,
que sabe não devia existir.
E a vida continua,
Cicatrizes vão se formando,
e ficam as palavra
Minha... meu...amor...
queria você aqui.

sábado, 25 de setembro de 2010

The Fray - Heartless

Musica do dia:

Heartless





[Chorus]
In the night, I hear 'em talk,
the coldest story ever told
Somewhere far along this road, he lost his soul to a woman so heartless...
How could you be so heartless?
Oh... How could you be so heartless?

[Verse 1]
How could you be so, cold as the winter wind when it breeze, yo
Just remember that you talkin' to me though
You need to watch the way you talkin' to me, yo
I mean after all the things that we've been through
I mean after all the things we got into
Hey yo, I know of some things that you ain't told me
Hey yo, I did some things but that's the old me
And now you wanna get me back and you gon' show me
So you walk around like you don't know me
You got a new friend,I got homies
But in the end it's still so lonely

[Chorus]
In the night, I hear 'em talk,
the coldest story ever told
Somewhere far along this road, he lost his soul to a woman so heartless...
How could you be so heartless?
Oh... How could you be so heartless?

[Verse 2]
How could you be so Dr. Evil, you bringin' out a side of me that I dont know...
I decided we weren't gon' speak so
Why we up 3 A.M. on the phone
Why does she be so mad at me fo'
Homie I dont know, she's hot and cold
I won't stop, won't mess my groove up
'Cause I already know how this thing go
You run and tell your friends that you're leaving me
They say that they don't see what you see in me
You wait a couple months then you gon' see
You'll never find nobody better than me

[Chorus]
In the night, I hear 'em talk,
the coldest story ever told
Somewhere far along this road, he lost his soul to a woman so heartless...
How could you be so heartless?
Oh... How could you be so heartless?

[Verse 3]
Talkin', talkin', talkin', talk
Baby let's just knock it off
They don't know what we been through
They don't know 'bout me and you
So I got something new to see
And you just gon' keep hatin' me
And we just gon' be enemies
I know you can't believe
I could just leave it wrong
And you can't make it right
so I'm gon' take off tonight
Into the night....

[Chorus]
In the night, I hear 'em talk,
the coldest story ever told
Somewhere far along this road, he lost his soul to a woman so heartless...
How could you be so heartless?
Oh... How could you be so heartless?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O luto

A morte vinha sendo anunciada já há mais de um ano. Foram diversas idas e vindas. Meses sem qualquer tipo de contato, já prevendo o que estava por vir. Mas nem por isso a partida foi menos dolorosa. Foi como perder um parente querido, ou um melhor amigo a quem se confidencia todos os amores e desabores da vida. Foi sofrido!
O pior de uma perda é lembrar os bons momentos e saber que eles não poderão retornar. Que aquele pilar, que ter sustentou durante o terremoto não estará mais lá no futuro. O pior é não é a lembrança do passado, mas a impossibilidade do futuro. O que poderia ser, mas nunca será.
Enfim, acabou! meu antigo blog morreu. Pode parecer um exagero, mas foi um amigo, um confidente. Durante minha vida além mares, relatou minhas experiências, tranquilizando os que ficaram. Na minha volta, foi fiel confidente das minhas desventuras amorosas. E hoje, preciso me conformar com sua perda!
Neste mundo virtual, meu blogginho foi a casa que abrigou meus pensamentos e sentimentos. Nele recebi amigos queridos. Mas como tudo da vida muda, também mudo de endereço! Não quero que ele seja removido, mas que fique como prova da minha existencia e de minha evolução neste mundo virtual.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Teste

É estranho voltar a ter um blog. Pensar no que vou escrever, testar palavras, ouvir pensamentos. Há muito tempo não fazia isso, e achei que nem conseguiria mais. Mas quando comecei, foi como abrir uma torneira. Os pensamentos fluiram e comecei a ter vontade de escrever o tempo todo, sobre tudo. Sobre tudo o que vivi e aprendi nesses anos em que estive sem blog. Senti vontade de compartilhar cada sorriso, cada lágrima, cada beijo, cada carinho, cada decepção, cada tombo, e cada recomeço. Senti vontade de escrever a vida, como se fosse possível colocar em palavras todos os sentimentos e pensamentos que vivi. Sim, é verdade que o ritmo da vida mudou muito, e a intensidade também. Mas eu vivi, e sobrevivi! Sobrevivi a loucura de existir, e sofrer, e amar, e perder, e amar novamente e, principalmente, aprender.
Aprendi que com o tempo as decepções a gente esquece e restam apenas os momentos felizes. Aprendi que as pessoas não são o que pensamos delas. Aprendi que não importa o que façamos, sempre haverá pessoas que não gostam da gente, que o mundo nem sempre é injusto e, principalmente, que o tempo cicatriza todas as feridas. Clichê? Pode ser, mas é a minha verdade.
E vou ficando por aqui...

Porque ter um blog

Tá! Boa pergunta! Por que ter um blog?
Hoje comecei a ensaiar contar pro meu namorado que tenho um blog, e que nesse blog escrevo sobre coisas que sinto. Parece estranho manter esse segredo, mas não pra ele. Super pratico e reservado ele é dessas pessoas que acredita que não devemos correr riscos a não ser que seja extremamente necessário ou por ordem de alguém (quem? superior, pai ou mãe). Para ele, expor os sentimentos de forma tão publica é algo quase inaceitável (estamos falando de uma pessoa que não me beija, nem selinho, na frente de outros). Então preciso pensar bem: porque é importante para mim correr este risco (para ele é um risco)?
Existem diversos argumentos que posso utilizar, mas nenhum deles parece ser bom o suficiente: porque gosto de escrever, porque escrever me ajuda a praticar, porque é bom para fazer novas amizades, porque é divertido, porque eu sempre tive blog (desde que chegou ao Brasil em 2002). A verdade é que escrevo porque é o que amo fazer! Para mim escrever é tão natural quanto respirar. Mas escrever só para mim mesma simplesmente não basta. Quero que as pessoas compartilhem minhas palavras e sonhem comigo. Sim, pode me chamar de egocêntrica, mas quero escrever para outras pessoas.
É claro que ter um blog traz riscos! Colocar o que se pensa nele, ainda pior! Corre-se o risco de ser julgada por estranhos, e acusada de inverdades. Mas isso já não acontece todos os dias? Então porque me furtar do prazer de ter alguém te dizendo: "poxa, gostei do seu texto. Ele traduziu o que penso". Ou: "poxa, não tinha pensado dessa forma antes", ou ainda "Não concordo por isso e aquilo". Sim porque também pode ser uma oportunidade de aprender!
Enfim, ainda não vai ser hoje que vamos conversar a respeito, mas preciso pensar com mais carinho no assunto!

Mais um dia

Dia que recomeça e eu estou angustiada com os acontecimento das ultimas semanas. Acredito na minha capacidade de resolver os problemas, mas não queria ter fazê-lo.
Após uma bela noite de sono acordei mais em paz com o passado e feliz com o presente. Às vezes esqueço que eu também mudei e o que era verdade antes, hoje toma novas cores.
É estranho quando lembramos do passado. Às vezes ele parece uma fábula, como se nada do que vivemos fosse real. E às vezes, se tivermos vivido com a intensidade necessária, ele parece não ter passado. Parece se tornar um fantasma que de tempos em tempos vem nos atormentar, trazendo dúvidas em relação ao presente e sentimentos esquecidos.
Já tentei guardar esse passado bem escondido de mim mesma, mas ele acaba sempre arrumando um jeitinho de escapar e aflorar. O presente feliz tem conseguido sufoca-lo. Espero que continue assim...